sábado, 3 de setembro de 2011

A última carta


Essa história, não é uma história real.



            Era um dia normal de uma quarta-feira, na aula de um colégio no centro da cidade. Um casal de adolescentes de quinze anos que estavam ficando começam a conversar entre risos, mas seriamente.
- Vamos brincar? É assim, eu te amo, e você finge que me ama, até que eu perda esse amor por você. Será que você agüenta? – perguntava esperançosa a garota.
- Parece fácil. - Respondeu o menino entusiasmado, mexendo no cabelo da menina que sorria alegremente.
- Espero que seja. – falava confiante.
Os dias se passaram, e para a felicidade da menina, ele cumprira bem suas promessas, ele a fez feliz do jeito que nunca teria sido antes; a levava para passear, brincava com seus cabelos, esperava na frente da escola todos os dias e falava coisas que toda a garota apaixonada sonha em ouvir. Ele se tornara, pra ela, mais do que um simples namorado; se tornara exageradamente muito mais que isso. Ele já era seu porto seguro, sua paz, a razão de uma vida com cor, o motivo de cada sorriso – ela estava perdidamente apaixonada pelo rapaz.
  Mas, em um dia qualquer de uma tarde de sábado, ele resolve ter uma conversa séria com a garota, e a convida para uma caminhada. Entre emoções nada agradáveis, como ele não responder as perguntas que a menina fazia esperando respostas, pingos grandes começam a descer do céu.
Correram rápido para a parada mais próxima, que ficava quase em frente à casa da garota. Ela não se sentia bem; enquanto corria ela tentava segurar sua mão para uma corrida mais rápida e agradável, e ele sigilosamente se afastava toda vez que ela tentava – isso a assustava o bastante para que ela perdesse o fôlego, para que ela perdesse o aprendizado em respirar. Bruscamente, enquanto ela tentava respirar calmamente – já de baixo da parada destinada -, ele resolve começar a falar o porque eles estavam ali, o porque ele havia a chamado. –  sem ao menos explicar o que dizia.
- Encontrei uma garota melhor que você. – Dizia ele sério.
O primeiro estado psicológico da garota foi entrar em pânico, e também não conseguiu controlar as lágrimas. Tudo ia tão bem, tão seguro, tão real, e simplesmente não podia acabar assim; ela não podia deixá-lo partir.
- Como? Não, você me ama! Esse é o trato! Essa é a regra! Vai desistir agora? – gritava desesperada, fazendo com que, todas as pessoas da rua, disparassem para olhar de mais perto.
- Tchau. - disse ele saindo correndo, indo atrás da melhor amiga da menina, que o esperava dentro de um carro, em sua frente.
A garota sem entender sentou-se no banco da parada, baixou a cabeça e tentou controlar seus pensamentos já sem controle. Voltou para casa algumas horas depois, ao entardecer. Furiosa, sem calma, e arrasada, buscou por uma única conclusão para aquele dia, e achou melhor esperar o dia seguinte para concluir o que se negava a aceitar, o que martelou em sua cabeça por uma longa noite intera que passara de olhos abertos.
E como se os minutos não passassem, os segundos se passaram lentamente.
Chegou ao colégio minutos antes do primeiro sinal, e se dirigiu a sua sala – pretendia falar com sua “amiga” no final da aula.
A aula teria sido a mais longa que já presenciara – mesmo ali, dentro da sala com o professor explicando matéria de prova, ela não conseguia entender nada; parecia estar surda, ela não conseguia entender uma só palavra que o professor dizia, ela estava muito nervosa.
Ao bater do ultimo sinal, procurou incansável por sua amiga, se é que podia ainda chamar de amiga, pelo colégio inteiro. Encontrou-a no final do corredor onde ficava seu armário, rindo contende com outras pessoas. Isso a ferio bastante; depois de tudo o que havia acontecido, ela podia simplesmente não rir daquele jeito, de acordo com a situação – ela havia roubado seu namorado, e se fosse por amor a garota estava disposta em perdoá-la, mas era triste o fato de que ela estava sorrindo com outras pessoas, enquanto ela sofria arrasadamente por algo inesperado.
- Como você teve coragem! – Ela estava mais nervosa do que precisava, mas não conseguia se controlar. A dor que sentia pela situação era ardente, e não existia nada para amenizar a ardência que sentia.
- Gente, por favor, preciso falar com minha amiga... Se me derem licença...
Ela esperou as pessoas que a rodeavam saírem para continuar.
-Bom, sinto muito se sou melhor que você! – Debochava a amiga.
Paralisada com a resposta que ouvira, a garota que já não estava bem agora se sentia fraca, de pernas bambas, como se estivesse prestes a cair.
- Eu confiava em você... Como você pôde fazer isso! – Concluía incrédula.
- Sempre te odiei querida! Tu sempre tiveste tudo, é só pra ti aprende.
- E pra mim aprende’, você precisa tira de mim o que eu mais amo?
- Eu não gosto dele. É só pra ter esse gostinho, de olhar você derrotada.
- Eu pensei que você fosse minha amiga... – disse se jogando de joelhos no corredor frio da escola, com as mãos sobre o rosto.
Ele se aproxima das meninas que discutiam.
- O que está acontecendo aqui? – perguntou o garoto.
- Ela não te ama! Ela acabou de admitir!
- Nossa... – Interrompia a antiga amiga, irônica e falsa – Eu nunca pensei que você fosse fazer isso comigo... Eu achei que me entenderia, poxa, você é minha melhor amiga! Eu achei que você entenderia! Não era você que dizia que devemos correr atrás de quem amamos? Eu não esperava isso de você... – Mentia friamente.
- Vamos sair daqui. Tenho nojo de pessoas falsas! – Ele dizia olhando para a menina que ainda chorava, para sua ex-namorada, encarando-a cruelmente sem razão.
- Então saia de perto dela, seu burro! Droga! Acredita em mim! A gente já namoro... – Acrescentava a menina no auge de absurdo.
Ele a interrompe.
- Não foi amor. Foi só um jogo. Foi você quem me disse isso.
Ele segura na mão de sua nova namorada, vira as costas e sai levando-a com ele. A menina desesperada, e incrivelmente apavorada com todas as descobertas que naquele dia havia feito, não conseguiu se mover por um bom tempo - ficou imóvel sentada sobre joelhos.
Somente depois de algumas horas ela conseguiu levantar, obrigatoriamente, pois a expulsaram do lugar onde estava – a escola estava sendo fechada. Eram sete horas da noite, e sua aula terminava às cinco e meia; ela havia ficado tempo de mais pensando no que não era preciso lembrar.
Sua volta pra casa acrescentou mais uma hora, mesmo ela morando ao lado da escola.
Seus pais estavam trabalhando, então, em sua casa não havia mais ninguém, apenas ela com seus pensamentos fora de série. Ela decidiu não comer nada, apenas deitar e chorar, era disso que ela precisava, apenas disso.
Voltou à escola apenas depois de dois dias, totalmente transformada – Seu cabelo castanho de um corte degrade, agora estava preto com uma grande franja nos olhos, suas roupas coloridas e da moda já não existiam, era apenas roupas pretas, sua maquiagem colorida e bem feita, agora era um risco preto, que não era tão perfeito, e a menina sorridente e simpática, já não sorria, apenas olhava pro chão, e também não cumprimentava ninguém, ela simplesmente andava em silêncio. Sem duvidas, sua mudança levou olhos curiosos não desgrudarem de si.  
Todos tentavam conversar e perguntar o que havia acontecido, mas a menina só dizia que nada estava errado, que apenas mudou o visual. 
Assim ela continuou por mais de um mês inteiro. Ela já não tinha amigos nesse dia.
Ao terminar uma aula de sexta-feira, e menina decide ir para uma praça, ouvir barulhos de carros atravessando a avenida com rapidez. Ela olhava para esses e sorria sem motivos, pra quem não sabia o que se passava em sua cabeça, aquilo era irônico, ela olhava pra aquilo como se ali estivesse a solução de seus problemas. Ela estava delirando, mas tinha certo controle, e era só isso que a salvava de loucuras.
Naquele dia ela estava mais triste, ela não tinha com quem conversar, ela não tinha mais uma melhor amiga pra desabafar, pra contar o que a machucava profundamente. Ela não tinha um ombro amigo pra chorar; ela preferia se sufocar com sua dor, pois ela já achava aquilo importante e o melhor a fazer.
Vestida com um moletom preto, que escondia seu corpo, e uma calça jeans, ela escondia suas mãos em seu moletom que era quase maior que ela. Sentada naquele banco azul, sozinha, sem movimento nenhum de pessoas, ela ia levantando um pé em direção a rua movimentada, inconsciente, até que avistou quem tentou evitar nos últimos dias. Ele vinha em sua direção.
Depois de sua mudança, ela fez questão de evitá-lo, de fugir de qualquer coisa que a levasse pra perto dele, mas ali, naquela hora da tarde, ela não tinha mais tempo de correr; ele suspeitaria. Ela tinha certeza de que ele não a reconheceria daquele jeito, então, puxou sua franja para esconder seus olhos, e conseguiu.
Discretamente, como se fosse marcado, ele senta-se ao lado dela; com tantos bancos pra se sentar, ele justamente escolhe aquele. 
Ele parecia triste, de olhos inchados, mas ela não queria ouvir a vós dele, ela sabia que aquilo só iria prejudicá-la em seu estado psicológico que já era difícil de controlar daquele modo.
Como se ela estivesse interessada em ouvir alguma coisa, ele ignora a tentativa dela tentando se esconder, e começa a contar seus problemas. Parecia que ele precisava conversar.
- Minha namorada me deixou. - disse ele, olhando para suas próprias mãos que se mexiam em um ato de uma pessoa nervosa.
Ela não respondeu, mesmo curiosa. Ela já sentia, na única coisa que a deixava viver, uma dor intensa. A mesma dor que sentiu em um dia inesquecível. Ele continuou.
- Eu a amava... Eu larguei tudo por ela, larguei a pessoa que me amava de verdade pra ficar com ela, e hoje eu estou sozinho. Isso é insuportável.
Ela continuava em silêncio, enquanto ele esperava por uma resposta, por um consolo. No pensamento da garota, só surgiam ruídos. "Ele se refere a você, ele lembra de ti!". Essas frases se repetiam em sua cabeça, e aquilo a enlouquecia.
- Eu precisava falar com alguém... Não to mais agüentando suportar tudo isso sozinho.
         Ela ignora suas amarguras, e coloca o capuz sobre seus cabelos, na esperança que abafasse o som de sua vós. Ela sabia que não agüentaria ficar por muito tempo sem chorar.
- Droga! Será que você poderia me ouvir?! - Falou em fúrias o menino.
Vendo sua reação, a menina tenta falar alguma coisa. Lutou, buscando forças para sua vós simplesmente surgir em sua boca.
- Por que terminou com ela? - Falou, com uma vós quase muda.
Naquele momento, ela torcia para que ele não a reconhecesse.
- Não. Ela terminou comigo, e me contou tudo, tudo o que fez com a melhor amiga dela, ou ex melhor amiga. Estou me sentindo extremamente culpado.
O rosto da garota que antes estava pálido, agora estava branco como nunca havia ficado antes. Seu estomago embrulhou o bastante pra que ela se preocupasse em não sair correndo, que se descuidou, deixando uma lágrima cair. Ergueu sua mão escondida no moletom, e limpou suas lágrimas rapidamente, esperando seriamente que ele não tivesse visto o que estava acontecendo.
- Você tem visto essa menina, essa ex melhor amiga da sua ex-namorada? – Essas não eram as palavras certas que ela queria dizer, mas foram as únicas que conseguiu encontrar.
- Não. Isso me assusta. Eu não a vejo desde que...
Ele não continuou.
- Desde o que? - Insistiu a menina, mesmo sabendo a resposta.
- Desde quando eu fui um idiota com ela, desde quando eu terminei com ela pra ficar com uma mentirosa, que dizia que me amava... Eu não tenho sentido nenhum, agora!
- O que você faria se a visse novamente?
- Talvez eu não queira vê-la novamente... Eu não saberia com que cara olhar pra ela.
- Você não gosta dessa menina. Estou certa?
- Eu não sei como dizer isso... Mas acho que eu tenho raiva dela... Ela podia tentar me alertar mais de uma vez... 
A garota interrompeu.
- Você esperava o que? Que ela fosse correndo atrás de ti, tenta explica tudo o que você não ia acreditar? – Gritou a menina.
Ele olhou apavorado.
- Desculpa... – Disse a adolescente tentando se acalmar.
- Tudo bem... Você tem razão.
Ficam por mais um minuto em silêncio. Ela percebeu que os olhos dele dispararam sobre ela naquele momento, e assim, se encolheu.
- Você está toda de preto... Por que está sem cor? É tipo... "Luto"?
- Talvez...
- Por quê? – perguntava o garoto curioso.
A menina suspirou fundo.
- Eu tentei matar, dentro de mim, um amor impossível.
- Um amor não é impossível. Lute por ele. Não importa a tão loucura deve ser, mas não desista. Um amor verdadeiro não se esquece. – Aconselhou o menino.
A garota riu. 
- Como se fosse fácil. - Ela continuava rindo baixinho.
- Me conte sua história. 
Ela já havia ouvido de mais aquela tarde, o suficiente pra seguir a vida dela sozinha, e se acostumar assim. Uma coragem incontrolável penetrou em suas falas. Ela resumiu verdadeiramente o que havia acontecido com ela.
- Bom... Pra começa, eu estava ficando com um menino, eu o amava de um modo que eu nunca sonhei que fosse possível, de um jeito inexplicável e seguro. Eu o amava como nunca amei ninguém, e aquilo bastava pra minha vida ter cor. Até que toda aquela perfeição entrou em crise quando propus uma brincadeira a ele. – Dizia ela, olhando para seus pés.
- Depois de uma semana, ele me abandonou – continuou. – É como se todos os dias perfeitos, precisassem ter um fim. Ele ma traia com minha melhor amiga.
Ela observou sua expressão, sobre seu ombro, e o analisou pro um breve minuto.
- Minha antiga amiga só mentia pra ele, e eu tendei avisá-lo. E foi depois do dia mais infeliz de minha vida, que eu me tornei assim. Depois das piores feridas. Se hoje eu sou assim, é porque aprendi a ser assim. Pensei várias vezes em acabar comigo mesma, mas não tinha coragem, e eu não precisava fazer isso. Era incrível... Eu sonhava, e ainda sonho, com ele todas as noites, e ao acordar eu vivo um pesadelo. Eu já me acostumei com essa dor. Por um momento pensei que a melhor solução era aceitar minhas alucinações, mas eu tentei acreditar mais em mim, e me sinto completa em saber que sou forte o bastante pra isso.
Ela se levanta rapidamente, o observa por mais um segundo e concluí. - E o pior, é que apesar de tudo isso, eu ainda o amo do mesmo jeito.
Ele fica paralisado. Ela sorri pra ele, deixando uma lágrima de seu rosto cair novamente, olhando diretamente para rua, com o propósito de ir embora.
- É você... – concordava o menino ainda paralisado.
- Sim, sou eu. – Ela sorri entre lágrimas novamente, e sai correndo, passando pelos carros que buzinavam contra ela. 
Ele continuou sentado lá, no mesmo lugar, com a boca aberta, apavorado.
A garota voltou pra casa feliz – feliz não como antes de tudo, mas feliz de um jeito que há dias não sabia que era possível estar. Na mesma noite, a garota é alertada pelos pais, para que fizesse suas malas; eles decidiram ir embora da cidade. Seu pai havia comprado um estabelecimento e arrumado um emprego mais fortalecedor na cidade onde a maioria seus parentes moravam. Ela não recusou.
Decidida em esquecer essa parte da vida, consciente de que nunca conseguiria, ela foi silenciosamente sorrindo para seu quarto preparar as malas. 
Talvez ela pudesse construir uma nova coragem em cima de medos e incertezas em outra cidade. Talvez ela devesse tentar ser feliz do jeito que merecia. Talvez ela conseguisse. Talvez ela amasse novamente. Talvez... Ela só precisava tentar, e ela estava disposta a fazer isso. No dia seguinte, ela foi embora, sem dar explicação a ninguém.
Houve boatos na cidade de que o menino entrou em depressão, e abria a janela toda noite pra olhar pro céu, chorando, depois da carta que a menina deixou de baixo da porta de sua casa, que dizia:
"Eu te amei do jeito mais lindo, e ainda te amo. Nunca achei que fosse possível amar alguém assim. Mas você me fez bem. Eu era feliz ao seu lado; eu era feliz por poder te ver todos os dias, e, eu sou feliz por você existir. Aprendi que é realmente possível amar perdidamente como em livros e histórias. Você me ensinou que pra ser feliz, eu não preciso encontrar um príncipe. E isso foi o bastante. Mas acabou. Não te verei todos os dias, e nem precisarei evitar fazer isso para evitar a dor de perda. Mas acredite em mim, eu jamais irei te esquecer. Seu sorriso, suas palavras, seu jeito, sua simpatia, sua beleza, estarão sempre aqui, dentro de mim, e eu levarei pra vida inteira. Eu lhe agradeço por cada momento que junto passamos, sejam esses bons ou ruins, muito obrigado. Te levarei pra sempre dentro de mim, e nunca te esquecerei. Estou seguindo minha vida em outra cidade, mas ainda torço para que você seja muito feliz, porque você merece. Se um dia sentir minha falta, a noite abra a janela e olhe pro céu; eu estarei do outro lado, procurando seu rosto nas estrelas. Nunca se esqueça do que você me disse, que também foi fundamental pra mim: "Um amor não é impossível. Lute por ele. Não importa a tão loucura deve ser, mas não desista. Um amor verdadeiro não se esquece." leve essas palavras pra você também, e se um dia entrar em crise, lembre-se que você foi a melhor pessoa que eu podia conhecer. Essa é a última lembrança que deixarei de mim para você; essa é minha última carta, mas você vai estar comigo o tempo todo, em meus pensamentos. Nunca se esqueça, que eu te amarei pelo resto dos meus dias. Se cuida, por mim. Te amarei pra sempre."
- Eu também, te amarei pra sempre. - Essas foram às frases que ele disse ao vento após ler a carta. 





É preciso aproveitar cada pequeno momento da vida, usufruir cada detalhe, como se fosse o ultimo; saborear uma barra de chocolate, sair para festas, ter namorados, abraçar o mais forte possível, amar cada alegria, cada tristeza, se arriscar mais para não se arrepender, aproveitar a família, os amigos, às pessoas que te fazem bem... E principalmente valorizar o tempo. Um amor verdadeiro dura a eternidade, e é pra sempre, por mais longe que esse esteja, o sentimento será o mais único e eterno. Ninguém esquece um amor, as pessoas simplesmente se conformam com o tempo, a viver com a ausência de quem sonha ter ao lado todos os dias. Não precisamos de um mundo perfeito para um amor perfeito, precisamos apenas de um coração valente, que ame, apenas ame. Lute por seu amor. Lute por sua felicidade e nunca desista, porque desistir é para os fracos, e você sabe o quanto pode ser forte. Nós somos o futuro, e o presente já passou. Aproveite a sua vida, viva pra viver, não simplesmente para existir; você merece sorrir todos os dias, todos nós merecemos.


Micaela Mariane 

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